Todo dia é dia de professor. Todo mundo é professor de alguma coisa. Mas, neste dia 15 de outubro, está institucionalizado como dia do Professor. Que bom! é um feriado. Professor, mais do que ninguém gosta de um feriado. Muitos aproveitam para organizar um pouco a vida particular, já que durante os dias letivos, o foco é outro. Aula, aluno, horário, prova, traslado de uma escola para outra, etc, etc. Quando adolescente, gostava de ir a escola, gostava de ver os professores, gostava de ver os colegas, gostava de estar dentro da escola, conversando, lendo, produzindo dramatizações ou programas com os colegas, para arrecadar dinheiro para as festas de fim de ano. Lembro com carinho da voz, dos gestos, de algumas roupas, de falas engraçadas, de muitos dos meus professores do antigo ginásio (5º ao 9º ano) no Instituto Batista Correntino. Percebíamos o respeito, o carinho de todos nós estudantes daquela instituição. Havia paixão pelos times de futebol, de voleibol, paixão pelas aulas de Educação Física, pelas preleções toda quinta feira da semana, pelos desfiles do dia sete de setembro, pelas viagens de excursão para alguma capital do país, quando passávamos do primário para o ginásio, do ginásio para o segundo grau, e quando no último ano, junto a escola. O que será que mudou? Os professores era nossa referência para a vida. Todos imitávamos os professores, sonhávamos (em quando crescer, quero ser igual tal professora...) D. Carmen, D. Sônia, D. Stella, D. Nizete, Dr Hélio, D. Noemi, D. Sue, Seu Carter, Tia Edy, Tia Eliene, D. Céres. Hoje: O que dizer hoje dos alunos, dos mestres, da instituição? A estrutura continua a mesma. Os livros continuam os mesmos, os móveis, os recursos com muito pouco avanço (máquina de escrever para o computador) e mais as informações que temos na net...Será que esta diferença, provocou tanta mudança, a ponto de não haver prazer, motivação, ajustes,crescimento, mudança, nos alunos? Em outro momento gostaria de compartilhar um pouco do que experiencio dentro da escola dos dias atuais. Fica aqui então, minha pergunta: Tem jeito desta escola, do jeito que está aí, voltar a ser aquela de outrora, que nos deixou a todos com tanta saudade?
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