As escolas de
qualquer sociedade refletem os padrões da própria sociedade que as abrigam e as
mantêm. Neste sentido, estaremos
refletindo um pouco, o que está priorizado, pregado, nesta sociedade. Sabemos que a estrutura da família está sendo
atacada; se as âncoras de comportamento estão sendo removidas; se o encorajamento à disciplina pessoal tende a
desaparecer; se o individualismo, as coisas, e não as pessoas são importantes
neste momento, as escolas são meras comunidades nas quais encontraremos a mesma
formação, mesma deficiência, mesmas mazelas morais. Sociedades disciplinadas e
preservadoras de padrões morais abrigam,
escolas disciplinadas, equilibradas, incentivadoras da moralidade;
sociedades permissivas, escolas
permissivas, pais fracos, estudantes
débeis e fracos também.
“ No
meio de nossa sociedade, com bases morais cada vez mais desacreditadas e
atacadas, e, na grande maioria, são pais que não cuidam, não são atalaias da
família, não querem mais “gastar” tempo, ou como eles mesmos afirmam: “ Não vou
ficar vindo a escola mais não, porque, eu, tenho mais o que fazer. Eu,
“trabalho.” Fica muito difícil uma
harmonia, um caminhar bem, desta instituição.”
Se procurarmos, nas escolas, alguma orientação comum, alguma
corrente de pensamento identificável, alguma filosofia predominante nelas e na
formação pedagógica das últimas décadas, esbarraremos no CONSTRUTIVISMO.
Construtivismo é a teoria do pensador suíço Jean Piaget, que considera o
conhecimento como sendo resultado das interações da pessoa com o ambiente onde
vive. Neste conceito, todo conhecimento é uma construção que vai sendo formada,
firmada, desde a infância, no relacionamento
com os objetos físicos e, ou culturais que as crianças entram em
contato. Resumindo meio que de maneira rasa e simples. O professor, só é um
agente facilitador do conteúdo. Com tantos métodos, teorias, quando na verdade
neste pós-modernismo, nós, não estamos identificados em nenhuma linha de
trabalho, de pesquisa. O que é real para todos nós? Que navegamos sem destino.
Tudo fazemos em sala, passamos mais parte do tempo fazendo ajustes de
concentração, de acolhimento, de auto
estima deste aluno, e nos perdemos nas lições e nos conteúdos.
Não sabemos
onde temos ou queremos chegar. Antes, todos nós professores, tínhamos em
nossa bagagem a necessidade de ser referência, de sabermos no mínimo o que
queríamos com o nosso aluno. Deixa-lo autônomo, crítico, competente nos
conteúdos estudados em sala, para que este, pudesse entrar para o mercado de trabalho, e pudesse
se tornar um cidadão de bem, para esta sociedade em que estamos
todos inseridos. Hoje, temos nos desgastado tentando administrar todos os tipos
de carências, de fraquezas, de agressividades, de inseguranças, de falta de
amor, de falta de educação, de falta respeito, de uso drogas, da falta de limite de 70% do alunado.
Ouço todos os dias: "Dou tudo a meu filho, o melhor celular, é dele, e o que é
que ele faz? Não me respeita, não estuda só me dá trabalho, não dou mais conta dele... blá , blá, blá, blá".
Gostaria de
ressaltar neste texto, que não tenho nenhuma dúvida em dizer , em afirmar, que o fator predominante
de todos estes problemas, chama-se: Pais fracos, sem pulso, sem nenhum tipo de
afetividade, sem direcionamento. O que Deus lhes entregou, para serem responsáveis, não cuidam. Toda
regra tem exceção. Há portanto, uma média de 30% de pais
comprometidos com a educação integral do seu filho(a).
Para os Pais. Vocês pais, vão observar tudo isso passivamente?
Vão continuar desinteressados na forma de educação dos seus filhos, confiando que é a escola a principal responsável pela
formação moral, social e espiritual do seu filho? Há um grande equívoco da sua
parte. A educação vem do berço, esta é
uma máxima que nunca devemos esquecer.
Muitos pais
tem perdido o controle do filho já na primeira infância, o que dizer então da
adolescência? Deixo um texto para reflexão;
I Timóteo 5:8
“ Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria
casa, tem negado a fé, e é pior que o descrente”.
Efésios 6:4 “
E vós, pais,....criai os vosso filhos na disciplina e na admoestação do Senhor” .
Digo aqui, o que ouço muito de muitos. “Eu, o mando estudar, eu ensino, eu mando ir a igreja, eu brigo, eu proíbo....” mas, não tem dado testemunho, não tem acompanhado diuturnamente os passos, isto é admoestação, e acima de tudo, não tem lhe dado atenção, para conversar, sair juntos, compartilhar as coisas boas ou ruins da vida como uma família comum faz.
Digo aqui, o que ouço muito de muitos. “Eu, o mando estudar, eu ensino, eu mando ir a igreja, eu brigo, eu proíbo....” mas, não tem dado testemunho, não tem acompanhado diuturnamente os passos, isto é admoestação, e acima de tudo, não tem lhe dado atenção, para conversar, sair juntos, compartilhar as coisas boas ou ruins da vida como uma família comum faz.
Encerro perguntando: Qual é mesmo então, o papel da escola? Sempre foi e sempre será o seu papel primordial,
transmitir ao educando o conhecimento científico. Exemplo: Ensinar História, Matemática,
Português, e por aí vai. Outros fatores
acontecem naturalmente. A socialização, a interação com professor e colegas, as
reflexões críticas dos comportamentos etc.
Hoje, a
dispersão, o descaso de muitos pais,
este poder imenso das mídias, (celular na mão)
de crianças, tendo todo tipo de acesso a qualquer notícia sem nenhum
monitoramento dos pais, são os grandes vilões das escolas, e conseguinte da educação, especialmente em Teixeira de Freitas, que é onde trabalho há 22 anos
como educadora.
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