Me saltou aos olhos!
Acredita-se que o livro de Ester, também foi escrito por Esdras, e estamos lendo e percebendo que realmente, carrega um mesmo estilo, um mesmo contexto. É bem interessante!
Todas as vezes que leio este livro, eu agradeço a Deus, por não ter vivido naquela época. Nós mulheres, éramos tratadas realmente como um objeto de desejo, de negociação, exibição, ( Tinha que ser bonita, as feias, não tinham vantagem alguma.) Mulheres para agradarem, o gosto dos homens, e, para a procriação da espécie. Em outras palavras, ninguém se importava, com a nossa opinião, e nem, com nossos sentimentos.
Agora, aqui para nós... Era o que eles queriam fazer, mas, não conseguiam. Era um mundo, aparentemente masculino, mas, prestem atenção! Tudo, tudo,que eles faziam, ou pretendiam fazer, havia um dedo, um braço, uma língua de uma mulher. Algumas ainda, mais poderosas, usavam o corpo todo e a mente, para se postarem, se fazerem valer, diante do mundo masculino possessivo deles. Isso era feito, com muita classe, com muita maestria, para eles não perceberem, que eram elas que estavam mandando. Coisas de Deus mesmo. ( Tudo isso para não ofender o brio masculino.)
No capítulo 1, o rei Xerxes, governava 127 províncias. Todos os reis daquela época, gostavam de ostentar. Pelo menos percebo isto no Antigo Testamento. E este, não era diferente. O rei Xerxes , fez uma festa que durou seis meses, e mostrou toda a sua riqueza, e seu poder, para os seus liderados. Após estas celebrações todas, ele então, ofereceu-lhes ainda, um grande banquete. Nos versos 4,5,6, e 7 do primeiro capítulo, eles vão descrevendo as decorações dos ambientes, as comidas, as bebidas, de um banquete de sete dias...
Prestem atenção! Atenção para a lição de hoje! Ele lembrou de preparar tudo, e todos para este grande momento. Menos, sua esposa Vasti. A lição de hoje, para a nossa reflexão. Como nós, humanos, somos fúteis! Gostamos de aparentar, de mostrar aos outros, que somos felizes, que temos tudo, que podemos muito, que está tudo bem com a nossa vida, que cuidamos bem de todos, "eu sou boa no que faço". Mas, esquecemos, dos pequenos ajustes, dos detalhes, com os nossos de dentro de casa, dos que estão conosco todos os dias. Daqueles que, nos conhecem muito mais que qualquer um, que esteja na "sua' festa.
É coerente eu ser boazinha, auto astral, simpática, agradável , mão aberta, compreensiva com os de fora? Gente, fazer festa com os de fora, é muito fácil. O apelo é: primeiro, faça festa com os seus, depois, celebre com os outros.
Amanhã, estaremos vendo o que aconteceu a partir deste banquete.
Em tempo. Estamos conversando sobre o livro de Ester. Deste livro, pretendo compartilhar três lições, para o nosso viver.
Fiquem com Deus! Até mais! (Facebook)
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